Gente sério mesmo, peguei trauma de comida exótica. Exótica pra mim é tudo aquilo que nunca comi, que nem sei falar o nome, ixe, nem euero lembrar. A estória de um tal de Yakissoba (é assim que se escreve mesmo?), que uma amiga me chamou para comer em sua casa e pela quantidade de gente, tadinho de mim, nem ví o defunto! Cheguei e já havia acabado. Então este tal de Yakissobra, sei lá o que, para mim virou foi Yakifarta mesmo! Mas trauma mesmo foi com um tal de pavê. Menino se eu soubesse que era pavê, nem teria entrado na ideia. Minha ex-mulher, arre, inventou de fazer algo diferente e falou numa euforia danada que aquilo era bom, era delicioso e tal e que se chamava Pavê. Estranhei, uche! Nome feio da desgraça para algo que ela descreveu ser tão bom. Pois bem, ela me passou uma lista de ingredientes que parecia uma lista de remédios para jovens da terceira idade. Aquilo era imenso. Arrastei a mão no bolso, dolorido, sofrido e fui lá alegre, contente comprar os tais ingredientes. Ao chegar ela fez um ritual miserável para preparar aquele troço. E mistura isso com aquilo e põe um tiquinho daquilo outro e tal e coisa e coisa e tal. Eu, claro, ansioso para comer o tal guisado, mais parecido com um sorvete de omelete, mas tava até bonitinho o peste. Quando pensei em tascar a mão e mandar ver, toma tapa na munheca! Pera, tá pronto não. Ainda vai ficar na geladeira aí um tempo. Quase chorei gente. Barriga na miséria absoluta, tendo gasto os últimos recursos disponíveis no tão sofrido bolso e ainda ter que esperar o maldito pavê, ai, ninguém merece! Esperei, esperei, esperei, doidinho para abrir a geladeira e dar logo um tapa naquela gororoba. Olhava aquilo como se fosse um camelo olhando água no deserto. A fome estava mais negra que eu. Por volta das quatro da tarde, após um jejum forçado e sofrido, finalmente ela gritou: Vamos comer!!! Uebaaaaaaaa, eu claro fui na frente, mas ela se adiantou e disse: Epa, cuidado para não desarrumar tudo, cuidado! Aquilo lá parecia santa sendo carregada em pedestal, cuidado medonho. Nem minha filha quando nasceu foi carregada com tanto carinho. Enfim, a boa hora! Gente, fala sério. Aquilo era uma miséria de ruim. Ela errou sei lá o que naquilo lá, fez uma troca e condenou a miséria do pavê em pra ver mesmo. Tava tão ruim, mas tão ruim, tão ruim que nem ela mesmo quis. Gente num entrava nem uma colher daquilo na boca! O desgraçado do troço era para vê. Pense na reiva infeliz. Passado isso, um amigo de velhos tempos me encontra no terminal e me chama para comer um peixe em sua casa. Eu já traumatizado perguntei que peixe era. Ele respondeu todo feliz: É Pacú! Eu quase sentei a mão na cara do coitado. Disse na hora: Vai com teu Pacú pra ... affffffffffff. Até comer estressa hoje em dia. Tchau gente, até a próxima.
Crônica: Trauma de comida exótica.
Gente sério mesmo, peguei trauma de comida exótica. Exótica pra mim é tudo aquilo que nunca comi, que nem sei falar o nome, ixe, nem euero lembrar. A estória de um tal de Yakissoba (é assim que se escreve mesmo?), que uma amiga me chamou para comer em sua casa e pela quantidade de gente, tadinho de mim, nem ví o defunto! Cheguei e já havia acabado. Então este tal de Yakissobra, sei lá o que, para mim virou foi Yakifarta mesmo! Mas trauma mesmo foi com um tal de pavê. Menino se eu soubesse que era pavê, nem teria entrado na ideia. Minha ex-mulher, arre, inventou de fazer algo diferente e falou numa euforia danada que aquilo era bom, era delicioso e tal e que se chamava Pavê. Estranhei, uche! Nome feio da desgraça para algo que ela descreveu ser tão bom. Pois bem, ela me passou uma lista de ingredientes que parecia uma lista de remédios para jovens da terceira idade. Aquilo era imenso. Arrastei a mão no bolso, dolorido, sofrido e fui lá alegre, contente comprar os tais ingredientes. Ao chegar ela fez um ritual miserável para preparar aquele troço. E mistura isso com aquilo e põe um tiquinho daquilo outro e tal e coisa e coisa e tal. Eu, claro, ansioso para comer o tal guisado, mais parecido com um sorvete de omelete, mas tava até bonitinho o peste. Quando pensei em tascar a mão e mandar ver, toma tapa na munheca! Pera, tá pronto não. Ainda vai ficar na geladeira aí um tempo. Quase chorei gente. Barriga na miséria absoluta, tendo gasto os últimos recursos disponíveis no tão sofrido bolso e ainda ter que esperar o maldito pavê, ai, ninguém merece! Esperei, esperei, esperei, doidinho para abrir a geladeira e dar logo um tapa naquela gororoba. Olhava aquilo como se fosse um camelo olhando água no deserto. A fome estava mais negra que eu. Por volta das quatro da tarde, após um jejum forçado e sofrido, finalmente ela gritou: Vamos comer!!! Uebaaaaaaaa, eu claro fui na frente, mas ela se adiantou e disse: Epa, cuidado para não desarrumar tudo, cuidado! Aquilo lá parecia santa sendo carregada em pedestal, cuidado medonho. Nem minha filha quando nasceu foi carregada com tanto carinho. Enfim, a boa hora! Gente, fala sério. Aquilo era uma miséria de ruim. Ela errou sei lá o que naquilo lá, fez uma troca e condenou a miséria do pavê em pra ver mesmo. Tava tão ruim, mas tão ruim, tão ruim que nem ela mesmo quis. Gente num entrava nem uma colher daquilo na boca! O desgraçado do troço era para vê. Pense na reiva infeliz. Passado isso, um amigo de velhos tempos me encontra no terminal e me chama para comer um peixe em sua casa. Eu já traumatizado perguntei que peixe era. Ele respondeu todo feliz: É Pacú! Eu quase sentei a mão na cara do coitado. Disse na hora: Vai com teu Pacú pra ... affffffffffff. Até comer estressa hoje em dia. Tchau gente, até a próxima.
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Crônica: Trauma de comida exótica.Apr 30, 2012
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