Valdira Figueiredo, várias gerações de alegria.

O Brasil é um País lindo gente. Povo alegre, festivo e acima de tudo feliz. Quem nasceu antes das gerações dos anos 70, certamente vive um saudosismo latente, remoendo as lembranças de sua época. Mas o ser humano é forte, adaptável e aguerrido. Quem viu carnavais de retretas, marchinhas e bandas, numa época em que nem se sonhava com trio elétrico, lamenta o fato do carnaval ter se tornado um evento massivo, comercial e literalmente jovem. Aquele carnaval família que lembramos aqui no Estado de Sergipe precisamente na sua capital Aracajú, nos arremete aos bons tempos da Associação Atlética, Clube do Vasco, Clube do Trabalhador, Sport Clube Cotinguiba, Banese, Petroclube e por aí vai. Pensando nestes carnavais de salões lindos e devidamente decorado é que lembrei-me da amiga Valdira Figueiredo, ela que é o retrato de um Brasil que resiste e chora a morte dos antigos carnavais. Presto a voce amiga Valdira, esta homenagem onde homenagem todos os cidadãos brasileiros da "melhor idade", estes que afugentam suas tristezas vestindo suas fantasias e curtindo discos de Capiba choram de saudade.